Em 30 de abril de 1994, o mundo da Formula 1 foi abalado pelo trágico acidente de Roland Ratzenberger durante o Grande Prêmio de San Marino, em Imola. O piloto austríaco era um estreante na categoria que estava competindo pela equipe Simtek Racing. Durante o treino classificatório, Ratzenberger perdeu o controle do carro na curva Villeneuve, colidindo violentamente contra o muro. O impacto causou graves lesões na cabeça e na base do crânio, resultando em uma morte quase instantânea.

O acidente de Ratzenberger foi o prelúdio para um fim de semana ainda mais trágico em Imola. No dia seguinte, durante a corrida, o tricampeão mundial Ayrton Senna também perdeu a vida em um acidente no mesmo trecho da pista.

Após o acidente, a Formula 1 passou a ser alvo de críticas por parte da mídia e dos fãs, que cobravam por melhorias na segurança dos pilotos. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) reagiu rapidamente, implementando medidas de segurança para evitar futuros acidentes fatais.

Entre as medidas adotadas estão a instalação de barreiras de proteção mais seguras, a redução da velocidade em pontos críticos da pista e a melhoria dos sistemas de retenção dos carros. Além disso, a FIA aumentou o rigor nos testes de segurança dos carros e equipamentos, estabelecendo padrões mais elevados para garantir a segurança dos pilotos.

O acidente de Ratzenberger foi um alerta para a Formula 1 e para o mundo do automobilismo em geral. Sua morte serviu como um lembrete da importância da segurança nas pistas e da necessidade de investimentos contínuos para garantir a integridade física dos pilotos.

Hoje em dia, a Formula 1 é considerada uma das categorias mais seguras do automobilismo, graças às lições aprendidas com o trágico acidente de Ratzenberger e outros ocorridos ao longo da história da competição. No entanto, a FIA continua trabalhando para aprimorar ainda mais a segurança dos pilotos, permitindo que eles possam competir em condições cada vez mais seguras e confiáveis.